Pois é, nem tudo são flores! Morar fora tem muitas vantagens, especialmente neste momento em que o Brasil passa por um momento ruim em termos de economia, segurança, saúde, educação, etc. Mas o fato de estar tão longe, e acabar perdendo a convivência com as pessoas que você ama, dói.
Perder a convivência desde simples almoços ou jantares, com direito a jogo de baralho e muito licor e risadas depois, perder o crescimento das novas gerações, filhas e filhos de grandes amigos e familiares... até os eventos importantes nas vidas destas pessoas que amamos tanto. No próximo mês, por exemplo, não estarei presente em momentos tão importantes na vida de duas grandes amigas: o casamento de uma e o nascimento da filha de outra. E isso dói.
E dói ainda mais em saber que, com o passar do tempo, essa nova geração de sobrinhos e sobrinhas provavelmente não vai nem me reconhecer. Ainda bem que ao menos estamos em uma época que existe o Skype, FaceTime e se pode falar e ver as pessoas do outro lado do mundo com apenas um clique. Mas, infelizmente, ainda não é possível sentar-se lá do outro lado da tela para participar um pouco mais de perto daquele momento.
Sei que este é um post um pouco triste e melancólico, me desculpem! Não estou arrependida de ter mudado. Não quero voltar neste momento (quem sabe um dia?!). Mas gostaria de registrar aqui um pouco desse sentimento que faz parte da vida de quem mora fora (e tão longe).
Continuo apaixonada por esta cidade e país que me acolheram com tanto amor.
Não só me acolheu com tanto amor, como ainda me deu de presente algumas novas amigas tão especiais, de diferentes partes do mundo e que eu não teria conhecido se não estivesse aqui.
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